Delírio
Ainda não sabes?Sinto-te ausente de mim!Como se o amor,outrora concebido,apenas agora fosse verbalizadoem palavras cuspidas por ti.És incapaz de observar?Chove sobre ti, amor!Gotas que limpam o sentimento.E os planos traçados nas nuvens?Transformaram-se numamaldita tempestade.Será esta chuva fria, dúplice,a que enfrenta meu sere que espezinha minha pessoa?Que congela o passadoe faz-me crer num futuroinalcançável, inexistente?Será delírio