O COMEÇO DA JARDINAGEM DE VARANDA

Recentemente (há cerca de um ano) descobri uma nova paixão em mim além da arte de escrever: a jardinagem de varanda! É um projecto que já tinha em mente quando ainda morava no Leblon – Brasil, mas que apenas ao retornar para o Algarve – Portugal onde resido actualmente coloquei em prática. Como tenho recebido muito apoio das minhas amigas, em especial da Monique e da Sónia (esta última tem uma horta de “verdade” com terreno e tudo – depois vou lá tirar umas fotografias), e a pedido de outras pessoas decidi partilhar com vocês as alegrias e as tristezas da jardinagem urbana, vulgo de apartamento, mas não antes sem falar da epifania que me levou aonde estou hoje.

Tudo começou com duas mini estufas do Aldi. Fiquei encantada com a ideia de cultivar em vasos do tamanho do meu polegar, “uma mini-horta, aí que fixe!”, pensei iludida, o que eu não sabia é que: 1. só podia colocar uma semente por vaso e 2. teria que transferi-los para recipientes maiores no futuro, então na minha ignorância espalhei tantas sementes quanto pude nos vasinhos e quando dei por mim tinha três e quatro tomateiros espremidos (os pimentos nunca deram  a cara), sufocados, a atropelarem-se para ver quem vingava na mini-estufa. Foi à vista disso que a minha mãe sugeriu que eu os transplantasse para vasos maiores e meses depois tive a alegria de comer meus primeiros tomates orgânicos, que para quem não sabe o significado, e de acordo com a wikipedia ” ‘orgânicos’ são os alimentos produzidos com auxílio de fertilizantes e pesticidas de origem natural, livres de substâncias sintéticas.”, isto no âmbito da agricultura.

Abaixo fotografias das estufas que guardo com muito carinho e dos tomates (esses eu comi desculpem, não deu para guardar).

Como podem ver as tomateiras espremidas acabaram por vingar e deram frutos, mesmo que rachados devido ao excesso de sol, mas depois faço um post sobre isso.

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