O meu pesadelo
Ver-te, e não te poder tocar.Imaginar-te noutros braços.Amar sem ser amada,sofrer por ti, sem nada dizer. Procurar-te pelo caminho,com a certeza de não te encontrar.Fruto dos meus sonhos,nunca aqui estiveste.
Ver-te, e não te poder tocar.Imaginar-te noutros braços.Amar sem ser amada,sofrer por ti, sem nada dizer. Procurar-te pelo caminho,com a certeza de não te encontrar.Fruto dos meus sonhos,nunca aqui estiveste.
Quanto choro por te querer!Não há riqueza que pague tanto sofrer.Se a chuva ao sol se antecipar,vou aproveitar,e meu lamento derramar.
Meu lamento derramar LEIA MAIS
Ainda não sabes?Sinto-te ausente de mim!Como se o amoroutrora concebidoapenas agora fosse verbalizadoem palavras cuspidas por ti. És incapaz de observar?Chove sobre ti, amor!Gotas que limpam o sentimento.E os planos traçados nas nuvens?Transformaram-se numamaldita tempestade. Será esta chuva fria, dúplice,a que enfrenta o meu sere que espezinha a minha pessoa?Que congela o passadoe me faz
Vou seguir a minha vida,sarar a ferida.Amar-te em silêncio.Deixarei como sinalo meu lenço preferido,mesmo no finalda rua dos perdidos. Se quiseres voltar,traz o meu lenço contigo.Tem o teu nome bordadoe meu beijo a batom debruado.
Vou amar-te em silêncio LEIA MAIS
Teus passos atravessarama parede dos meus sentimentos.Plantaram em mim a esperançade um dia voltar a ver-te,nem que fosse por instantes.Algures, numa rua despida de preconceitos,onde o dinheiro não tem valor,a pobreza fictícia,novamente nos encontramos.Os nossos olhares cruzaram-se,e eu disse-te:Por ti me apaixonei;mas paixão é a doençados privilegiados.
Escrevo para espantar a tua ausência,porque, por entre verbos e adjetivos,faço-te real, presente: só meu.Onde mais te encontraria: formoso,esmerado, gratuito, correspondente,senão nos meus versos?Quem te descreveria com tanto afeto,essência, corpulência, desejo,senão eu, com as minhas palavras?Como seria eu verso da tua poesia,se esta não fosse por mim escrita?Onde, quando e como Tu e Euexistiríamos, além
Onde mais te encontraria? LEIA MAIS
Empós de ti,passei a duvidar de mim.Não apenas de quem sou,mas também de quem fui.Arruinei o meu orgulho.Cega, entreguei-me à dor.Nada mais me pareceu reala não ser a agonia que dilacera,que vive em mim e que de mim se apodera.Perdi o meu juízo,sobrevivi à beira do abismoe entreguei-me ao derrotismo.Descobri que nada tenho,sou uma mísera
Ouve a nossa música,a pensar em mim.Usa perfume,a pensar em mim.Veste aquela blusa,a pensar em mim.Festeja o aniversário,a pensar em mim.Ouve o tique-taque do relógio,a pensar em mim.Sente a carícia do vento,a pensar em mim.Acorda de manhã,a pensar em mim.Olha o mar, o céu, as estrelas,a pensar em mim.Sorri, faz amor,beija outros lábios,faz tudo.Mas, SEMPRE,a
Quando amamos,cometemos loucuras.Não ouvimos sequera voz da consciência,partimos para aventuras. Cegos, surdos e mudos,não temos hora nem pressa.Só vivemos para aquele mundo,até fazemos promessas. Quem amachora e sorri de felicidade.Sente saudade de tudo:do primeiro olhar, do primeiro beijo,do primeiro encontro.Em tudo vê o presente,o passado e o futuro. Quando amamos,praticamos todos os verbos.Mas a vida
A mim acuso por meu sofrimento.Dessa forma, carrego junto a dor.Nas palavras sofridas, amargor.Minha vida medíocre lamento. Causadora do nosso afastamento,culpada pelo eterno desamor,sobrevivo num mundo repressor.Eu sou enteada leal do esquecimento. Pusilânime sigo una, sem sorte.Delinquente que sou, busco sumir.Afinal, é mais fácil que assentir. Tola que sou, vou; sem me despedir.Nada dirás: desejas