Poemas

É O FIM

É o fim Dos meus poemas de amor. Poemas tristes, dolorosos, Recheados de ódio e de rancor. Repletos de queixas e desamor. Onde Os poemas alegres, esperançosos Que mantinham acesa a paixão Que dilacerou o meu coração? Poemas que se lembravam de ti, Do “nós” que nunca existiu, E se esqueciam de mim. É o

PORQUÊ?

Procuro-te tanto porque A veemência e o doce dos nossos beijos Hoje têm o gosto amargo da saudade. As risadas ingénuas, alegres e sinceras São agora como o êxtase dos mortos: Silêncio puro. E os nossos corpos nus, ardentes, perfeitos? Ah! Esses pobres! Desonrados, excitados, Também não se fundem mais. Assim como nós, são apenas

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