Em Odeio amar-te, poesia, Irina Sopas confirma, por meio de sua verve poética, que toda forma de amar vale a pena. Num tempo em que o amor é também uma palavra gasta, nada melhor do que renová-la através da poesia. Aliás, é com amor que se faz poesia.
Com o despontar de Irina Sopas no firmamento literário, por meio do livro de poemas Odeio amar-te, poesia, a constelação poética em língua portuguesa, iluminada pelos sóis de Camões, Pessoa e Quental, ganhou uma fulgurante estrela rapidamente em vias de tornar-se supernova.
Personalidade inquieta, bonita, inteligente, questionadora e instigante, Irina começa bem. Sem dúvida, há muito caminho a percorrer, e espero que ela o faça com brilhantismo.
Deus, família, amores, encontros e desencontros, paixões – um mergulho no mundo afetivo. É o que propõe Irina Sopas, em seu livro de estreia, com versos despojados, sem firulas, que com certeza encantarão o leitor.
Cara, o livro está fantástico demais, assim como eu, outras pessoas com certeza vão se sentir mais confortáveis porque todo mundo passa por isso! Meus parabéns!
Após a leitura de Odeio amar-te, poesia, concluo que Irina Sopas, escritora estreante, já domina rios do intenso sentimento amoroso e de seus meandros, águas bem conhecidas dos mais antigos de estrada (mas nunca completamente, pois uma das maravilhas do amor é que, não importa o tempo de vida, quem por ele é tocado sempre se surpreende). Na transcendência da poesia, Irina ama e odeia, rejubila-se e sofre, acolhe e despede (fêmea que é de tempos pós-Florbela). Oferece-nos assim uma poesia rimada como se partitura – ora tango, ora sonata – longe da pieguice. Irina fala com conhecimento de causa.
O livro é uma reverência ao amor e a suas múltiplas faces. Durante a leitura, eu me percebi, muitas vezes, em encanto frente à jovem mulher que, com respeito ao aprendizado, busca o caminho da completude através da relação com o outro na era do desamor.
Sob o peso da geração do não limite, do desvalor aos sentimentos e de idolatria à matéria, a filha cúmplice – quase maternal – e o ser solidário, em Odeio amar-te, poesia, deixaram-me esperançosa: a fé e a confiança num Deus misericordioso me soaram comoventes. Se, por um acaso (possibilidade remota, intuo eu), a bela (como uma musa de Chico Buarque ou Di Cavalcanti) e talentosa Irina não trilhasse a poesia, acredito que seu destino estaria sempre ligado às artes: é da natureza dessa moça. Um brinde à estreia de Irina Sopas!
Amei seus poemas!
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