dor

Acuso-me

A mim acuso por meu sofrimento.Dessa forma, carrego junto a dor.Nas palavras sofridas, amargor.Minha vida medíocre lamento. Causadora do nosso afastamento,culpada pelo eterno desamor,sobrevivo num mundo repressor.Eu sou enteada leal do esquecimento. Pusilânime sigo una, sem sorte.Delinquente que sou, busco sumir.Afinal, é mais fácil que assentir. Tola que sou, vou; sem me despedir.Nada dirás: desejas

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Pensa bem

Por que partiste sem dizer, não sei.Saíste, com a mala, de improviso.Porque fiquei sem saber, não direi.Mas uma coisa, meu amor, aviso: Não me voltes sem paixão por mim nova,não ouses buscar-me sem objetivo.Corres risco de levar grande sova;uns certeiros pontapés com motivo. Tua vida interesseira seguiste.Meu modesto destino abandonaste.Nossos sonhos, planos e amor mataste.

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Pai

(Em homenagem a cada homem quecada filho no mundo chame de pai.) Hoje, a dor é infinita,o sorriso apagou-se.O meu melhor amigo partiu.E no coração,só a mágoa ficou. Não sei porque te foste,sem ao menos um adeus.Das lembranças que trago,guardo teu sorriso e teu abraço. Pai,teu olhar profundo,tua voz alegre,tua vontade de viver. De teus

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Porquê?

Procuro-te tanto porque A veemência e o doce dos nossos beijos Hoje têm o gosto amargo da saudade. As risadas ingénuas, alegres e sinceras São agora como o êxtase dos mortos: Silêncio puro. E os nossos corpos nus, ardentes, perfeitos? Ah! Esses pobres! Desonrados, excitados, Também não se fundem mais. Assim como nós, são apenas

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