Capricho
Por capricho, quis-te;e, nesse querer, apaixonei-me.Na paixão, encontrei-te;e, no encontro, amei-te.No amor, magoei-me;e, na mágoa, perdi-te.
Por capricho, quis-te;e, nesse querer, apaixonei-me.Na paixão, encontrei-te;e, no encontro, amei-te.No amor, magoei-me;e, na mágoa, perdi-te.
Apesar da aparente paixão e afeição que me davas,das palavras de desejo e amor que me destinavas,era a solidão que me gritava por todos os cantos.A agonia de sofrer, ainda que acompanhada.O isolamento que se transformava em prantos. Mesmo quando teu sentimento parecia me entregares,que dizias tua sina e vida a mim cegamente confiares,inda era
Por que partiste sem dizer, não sei.Saíste, com a mala, de improviso.Porque fiquei sem saber, não direi.Mas uma coisa, meu amor, aviso: Não me voltes sem paixão por mim nova,não ouses buscar-me sem objetivo.Corres risco de levar grande sova;uns certeiros pontapés com motivo. Tua vida interesseira seguiste.Meu modesto destino abandonaste.Nossos sonhos, planos e amor mataste.
A ti meu dono: a renúncia! O amor não se encontra, o êxtase não se anuncia. A cobiça dantes morreu! O tempo desencontra, e o nós nunca viveu…
Se eu fosse o vento,sentirias a minha carícia.Se eu fosse a chuva,em mim tocarias.Se eu fosse uma flor,meu cheiro sentirias.Se eu fosse o teu sorriso,nunca chorarias.Se eu fosse a tua música,a mim ouvirias.Se eu fosse o teu destino,tu encontrar-me-ias.Se eu fosse a tua musa,aqui estarias.
Procuro-te tanto porque A veemência e o doce dos nossos beijos Hoje têm o gosto amargo da saudade. As risadas ingénuas, alegres e sinceras São agora como o êxtase dos mortos: Silêncio puro. E os nossos corpos nus, ardentes, perfeitos? Ah! Esses pobres! Desonrados, excitados, Também não se fundem mais. Assim como nós, são apenas