poesia

Acuso-me

A mim acuso por meu sofrimento.Dessa forma, carrego junto a dor.Nas palavras sofridas, amargor.Minha vida medíocre lamento. Causadora do nosso afastamento,culpada pelo eterno desamor,sobrevivo num mundo repressor.Eu sou enteada leal do esquecimento. Pusilânime sigo una, sem sorte.Delinquente que sou, busco sumir.Afinal, é mais fácil que assentir. Tola que sou, vou; sem me despedir.Nada dirás: desejas

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Cantos

Apesar da aparente paixão e afeição que me davas,das palavras de desejo e amor que me destinavas,era a solidão que me gritava por todos os cantos.A agonia de sofrer, ainda que acompanhada.O isolamento que se transformava em prantos. Mesmo quando teu sentimento parecia me entregares,que dizias tua sina e vida a mim cegamente confiares,inda era

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Pensa bem

Por que partiste sem dizer, não sei.Saíste, com a mala, de improviso.Porque fiquei sem saber, não direi.Mas uma coisa, meu amor, aviso: Não me voltes sem paixão por mim nova,não ouses buscar-me sem objetivo.Corres risco de levar grande sova;uns certeiros pontapés com motivo. Tua vida interesseira seguiste.Meu modesto destino abandonaste.Nossos sonhos, planos e amor mataste.

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Porquê?

Procuro-te tanto porque A veemência e o doce dos nossos beijos Hoje têm o gosto amargo da saudade. As risadas ingénuas, alegres e sinceras São agora como o êxtase dos mortos: Silêncio puro. E os nossos corpos nus, ardentes, perfeitos? Ah! Esses pobres! Desonrados, excitados, Também não se fundem mais. Assim como nós, são apenas

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