É o fim
Dos meus poemas de amor.
Poemas tristes, dolorosos,
Recheados de ódio e de rancor.
Repletos de queixas e desamor.
Onde
Os poemas alegres, esperançosos
Que mantinham acesa a paixão
Que dilacerou o meu coração?
Poemas que se lembravam de ti,
Do “nós” que nunca existiu,
E se esqueciam de mim.
É o fim,
Dos poemas de amor,
Dedicados ao ogro, dedicados a ti.
Porque hoje é um novo dia
O dia em que te esqueci.